O azul; no teatro onde os párocos, príncipes, filósofos, doutorandos, mulheres armadas
Dentre reflexos de generais e reis adormecidos onde as cavernas do tempo, ao fogo das
Tentações da vida mundana fazem das criaturas sensíveis alvo de escárnio no Orco dos
Expulsos dos céus. Os mais belos cervos da Itália, a tez parda e pálida. As curvas nas narinas,
Os chifres e a delicadeza sob as folhas amareladas na primavera diante da serra, veados
percorrendo os prados orvalhados, em que a relva e o orvalho se traduzem ali como brinquedos
Na ingenuidade de uma criança. Em Paris os turistas visitam o Museu do Louvre, veem a Renascença, do humanismo do antropocentrismo de um sono em formas envoltas no eco de
Um sonho de um ventre púrpuro das flores do desejo ao eclodir imagens de tragédias, cavernas
E orquestras de imagens santas ao sublimar-se, na delicadeza do incorpóreo da clarividência
Para além da penitência a negar o emergir das pálpebras dos anjos. O culto romântico da menina
De seis anos a balançar-se na árvore, na incidência alaranjada ao entardecer turvo, da solidão
Frente as fumaças, burgueses esquecendo-se de orar e campos de centeio de camponeses absortos
No comércio. O neo-classicismo onde os bisavós colecionam partituras, rendas, vestidos, espadas,
Armas de fogo, livros e folhas impressas ou copiadas à mão de Odes Pastorais. O Museu de Rodin
Dentre o realismo e o impressionismo ao erotismo, o grito de angústia, o aspecto sóbrio e
Momentâneo do pensador... O jovem observa, vê a temperança e a castidade como seus ideais, vê
Os ensaios de reflexão apenas como uma forma de sentir as folhas, as araucárias, rouxinóis na noite
Perante a lua em sua ascensão de prata ou simplesmente o retrato do mistério da dor no sonho dos
Presságios seus e de seus irmãos em um humilde caminho em veredas discretas para um mundo
Melhor. As aves, garças, pombas e cotovias na aurora da minha infância, de olhos pacatos, Redescobertos à luz da manhã, ao sol frente as planícies e planaltos dispersos, nos mistérios das
Noites, vinhas e estrelas remotas, buracos-negros e túneis do tempo, no adolescer dos olhos dela,
Não querem o tudo do nada inconfortante. Mas descobri-la no tempo perdido, do fado onde os
Falsos prazeres do mundo afastam as almas de um reencontro místico de vidas e mistérios,
Sepultei todos estes prazeres, e no tempo redescoberto, este mesmo mundo com o Cordeiro de
Deus vencerei, e ao valor da eternidade, para além das afecções perecíveis, a contemplarei para
Além do ser e do nada, na eternidade onde o Empíreo ao mais divino amor espelha todas as criaturas!